Hey, Quem
ainda gosta das nossas princesas?
Sabe, eu
adoro uma série chamada GRIMM, como
eu sou uma curiosa, eu comecei a pesquisar sobre os tais, ai vem a pergunta,
você sabe da onde vem as princesas? Sim, vem dos irmãos Grimm!!!
Mas, e da
onde eles tiraram essas histórias? Eles não criaram elas, só reescreveram em um
modo mais infantil e doce com o felizes para sempre!
Mitos,
todas as histórias já eram ouvidas a muitos e muitos séculos atrás na Europa, e
os irmãos Grimm só os
escreveram, foram no total 7 livros dos contos de Grimm, mas em cada livro algo ia mudando, pois o público alvo
eram as crianças e as verdadeiras histórias não tinhas quase nada de
'infantis'.
VERDADEIRAS
HISTÓRIAS DAS PRINCESAS
A Bela e a Fera
Com várias versões, a história da Bela e a Fera tem origem francesa,
segue o conto original:
O pai era um homem rico que tinha três filhas, as duas mais velhas se
sustentavam de luxo, lindos vestidos, eram egoístas e invejosas enquanto a mais
nova era simples e graciosa, era tão bonita que seu nome era Bela. O pai fica
pobre, e precisa fazer uma viagem, perguntando as filhas o que elas queriam que
ele trouxesse, as duas mais velhas pedem vestidos caros, Bela só pede uma rosa.
Ao voltar da viagem, o pai das moças encontra uma rosa, e a arranca do
jardim, mas é confrontado pelo seu dono, uma besta que é chamada Fera. Como
punição, ela quer aprisionar o homem por ter furtado a rosa, e ele diz que era
um presente para sua filha, e tem a permissão de se despedir dela, mas terá de
voltar para ser punido. Ao chegar em casa, conta a historia para Bela que
decide ir no lugar do pai, maravilhosamente.
Bela então se torna prisioneira da Fera, mas ele a trata bem, atende as
necessidades da moça e toda noite pede para se casar com ela, mas ela recusa, e
começa a gostar da besta. Fera então permite que ela visite o seu pai, mas
exige que ela esteja de volta em uma semana, ao invés disso, ele iria comer
todos.
Ela fica uma semana, mas sonha com a Besta, percebe que a ama e resolve
voltar para a sua moradia, até que o encontra, e o beija, nisso, a Fera vira um
belo príncipe, e logo se casam. As irmãs foram amaldiçoadas e transformadas em
estatuas até que reconheçam os seus defeitos.
Em muitas versões da historia, a Besta nunca é descrita, sua aparência é
deixada para ser imaginada pelo leitor, (um ser peludo com chifres e rosto
meigo foi implantado pela Disney), no entanto, em uma versão antiga, a Besta é
descrita como uma serpente grande, nesta versão, ele explica por que foi
amaldiçoado e transformado em uma cobra por uma bruxa, conta a Bela que
‘’seduziu um órfão’’, e a pedofilia foi perdoada pela Bela.
O simbolismo está espalhado por todo o conto, a Besta e sua eventual
transformação representam medo e confusão sexual evoluindo para a maturidade. A
rosa dada pelo pai à Bela é um símbolo de virgindade, e da aceitação do pai ao
crescimento e amadurecimento da Bela, que já estava ficando adulta. O símbolo
da serpente significa o desejo sexual, luxúria vivendo no paraíso.
Moral da história original: Do ponto de vista de uma criança, o sexo pode ser assustador ou
bestial, mas para um adulto, é uma coisa maravilhosa.
A Bela Adormecida
O Conto da Bela Adormecida original tem certo toque sexual,
pois a donzela não é acordada com um simples beijo.
“Era uma vez, uma rainha que teve uma filha linda, o rei convidou todas
as fadas do reino para o batismo, mas infelizmente se esqueceu de uma, a mais
velha delas, pois tinha apenas 12 pratos de ouro, sendo treze fadas no total.
Mesmo não sendo convidada, a fada esquecida, já velha e que também era
uma bruxa, foi ao batismo, interrompendo a cerimônia com um furacão, jogou uma
maldição na criança:
No dia em que completar 16 anos, a sua linda filha espetará o dedo no
fuso de uma roca de fiar e morrerá.
E assim, a bruxa desapareceu como fumaça. O rei proibiu a fiação em todo
reino, para que assim sua filha pudesse crescer e viver em paz. Mas quando
completou 16 anos, a princesa descobriu uma sala secreta, onde uma velha estava
a fiar, e curiosa, ela meche na roda de tear e assim, espeta o dedo, com uma
pequena farpa de madeira entrando dentro de sua unha.
Chega a parte que foi censurada através dos anos pelo teor sexual, pois
adormecida, a bela é estuprada ainda dormindo, por um príncipe que a engravida
de gêmeos, depois de nove meses, ainda adormecida, dá a luz aos bebês que a
procura de comida, se arrastam para mamar, mas um dos bebês começa a chupar acidentalmente,
os dedos da princesa até que suga a lasca de madeira de dentro do dedo da
adormecida, e assim se quebra a maldição, e o bebê morre engasgado e a menina
acorda.
Moral original da historia: As crianças não são apenas
parasitas, elas podem ajudá-los também, mas é impossível impedir o despertar
sexual delas.
Cinderela
A Disney adaptou
a versão do Francês, e dela surgiu a Cinderela que a grande massa conhece hoje,
mas as partes horríveis foram deixadas de fora da versão.
A história começa com a filha de um comerciante rico, que havia perdido
a esposa, e ainda muito jovem, casou-se novamente, mas com uma mulher que tinha
duas filhas perversas como ela, se tornando madrasta de Cinderela, fizeram da
pobre moça uma serviçal.
Muito invejosas, e sabendo que Cinderela era a moça mais bonita do
reino, não a deixaram participar de um baile que o príncipe havia anunciado
para encontrar sua esposa, dentro todo o tipo de mulher, das mais feias,
pobres, altas, magras e gordas, ele iria escolher apenas uma.
Cinderela ficou triste, pois queria ir ao baile, mas as malévolas de sua
casa rasgaram seu vestido feito com os retalhos do lixo, e agora ela não
poderia ir. Em uma versão antiga, Cinderela nesse momento chorava no sótão
enquanto fazia um pacto com o demônio, que um feitiço poderia durar
até a meia-noite, mas a historia que conhecemos, ela tem ajuda de uma fada
madrinha, que transforma uma abóbora em carruagem e ratos em cavalos etc., mas
tem o mesmo aviso, do encanto acabar a meia-noite.
Cinderela chegou à festa como uma magnífica princesa, que não foi
conhecida por ninguém, chamando atenção do príncipe que com ela dançou a noite
inteira, mas ao badalar da meia-noite, Cinderela teve que sair correndo do
palácio, deixando escorregar de seu pé um sapatinho de cristal, que foi
encontrado pelo príncipe mais tarde.
O príncipe vai em busca da dama no outro dia, entrando na casa de todas
as moças para que provassem o sapato, a dona dele seria a sua futura esposa.
Chegando a casa de Cinderela, que havia sido trancada quando as irmãs ouviram a
noticia, nas versões modernas, as duas tentam enfiar o pé no sapato, apenas
para ficarem decepcionadas por seus pés enormes não caberem no calçado. A
história original mostra mais atitude e determinação nas irmãs, elas cortam
pedaços dos pés para tentar pôr o sapato de cristal, fatiando partes dos seus
dedos e calcanhar.
O final é feliz para Cinderela que prova o sapato, mas a madrasta e suas
filhas tem os olhos arrancados e comidos por corvos.
Moral: Não se
concentre nos aspectos físicos, mas sim nos espirituais.
Imortalizada pela Disney, o conto da Branca de Neve é tradicionalmente
do folclore alemão, sendo escrito e adaptado pelos Irmãos Grimm da seguinte
maneira:
“Era uma
vez, no tempo de inverno, quando os flocos de neve caiam como penas do céu, uma
rainha sentou-se numa janela que tinha moldura de ébano negro. Ela estava
costurando enquanto olhava para a neve e espetou o dedo com a agulha e três
gotas de sangue caíram sobre a neve da janela. O vermelho pareceu tão bonito na
neve branca que ela pensou consigo mesma: ’Eu gostaria de ter uma filha branca
como a neve, com a boca vermelha como sangue, e os cabelos negros como o
ébano’.
Assim nasce a Branca de Neve, como as preces da Rainha sua mãe, que era muito vaidosa e vive se olhando em um espelho, fazendo a famosa pergunta ‘Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu?’ O espelho respondia que não, até que Branca de neve completou sete anos, o espelho afirmou que existia, e essa pessoa era sua filha.
A rainha passou a odiar Branca de Neve, e queria ela morta urgentemente, e começa a conspirar para que ela morra a deixando sozinha entre outras, até que não consegue causar nenhum acidente, contrata um mercenário, para que mate a menina, e como prova do feito, lhe traga o coração, pulmões e fígado.
O mercenário não consegue matar Branca de Neve, mandando-a fugir para muito longe, mas para voltar, mata um animal silvestre e leva para a rainha, que os salga e manda os cozinheiros preparar para sua refeição, pois ela acredita que comendo os órgãos da princesa, iria desenvolver características como ela. Logo após comer, ela pergunta ao espelho, se ela era a mulher mais bonita, só que ele responde ‘Branca de Neve’. A rainha fica furiosa.
A Branca encontra a casa dos sete anões, que a acolhem, e avisam que ela não pode deixar ninguém entrar na casa enquanto eles estão fora. O conto da Disney tem foco nos sete anões, mas no original, eles não aparecem com grande predominância. A rainha se disfarça de uma velha senhora, e visita a casa dos anões três vezes, na primeira, amarrando-a com rendas de segurar espartilhos, mas esta é salva pelos sete anões. A terceira visita da rainha é onde ela entrega a tradicional maçã envenenada, que é consumida pela menina, e assim cai no chão.
Todos pensam que a Branca de Neve morreu, e a colocam em um caixão de vidro, até que um príncipe chega, e tenta beijá-la, mas nada adianta, então ele cutuca e a golpeia até que a maçã que esta entalada em sua garganta é cuspida, e assim ela consegue acordar e se casar com o príncipe.
Em outras versões da historia, a rainha muda, sendo uma condessa ou uma madrasta, mas originalmente ela é a mãe biológica da Branca de Neve, que no final tem uma punição macabra, ela é forçada a dançar com um par de sapatos de metal, aquecidos em um forno na brasa. Os sapatos são colocados nos pés da rainha, e dança com tais sapatos de fogo até que caia morta no chão.
Moral da historia original: O narcisismo é uma coisa ruim, e a iconografia religiosa da maçã envenenada é difícil de ignorar, pois ela representa o conhecimento proibido e crescimento intelectual, atingir a fase adulta física não significa que esteja preparado emocionalmente para isso.
O conto que foi popularizado pela Disney é na verdade, uma adaptação
infantil com final feliz, do conto original do escritor dinamarquês Hans
Christian Andersen.
No reino subaquático, se passa a historia de uma sereia vive com o seu pai, um rei tritão, sua avó e suas cinco irmãs mais velhas, cada uma um ano mais velha um ano. Na medida em que iriam completando 15 anos, as sereias poderiam subir a superfície.
No reino subaquático, se passa a historia de uma sereia vive com o seu pai, um rei tritão, sua avó e suas cinco irmãs mais velhas, cada uma um ano mais velha um ano. Na medida em que iriam completando 15 anos, as sereias poderiam subir a superfície.
Caçula, a pequena sereia estava muito curiosa para saber como era a
superfície, e chegando sua vez, ela avistou um barco, mas uma tempestade
aparece, então, ela consegue salvar um príncipe que lá estava, e o leva
inconsciente para a costa, perto de um templo onde o deixa, mas outra jovem o
encontra e o salva e ele se apaixona perdidamente.
A sereia pergunta a sua avó a diferença entre humanos, e sereias, tendo
como resposta obvia as caudas de peixe, e, além disso, ela explica que a vida
dos humanos é muito mais curta, mas quando uma sereia morre se transforma em
espuma do mar, já os humanos tem alma eterna, que, mesmo depois de terem
morrido, as almas ainda continuam vivas.
A Pequena Sereia deseja uma alma eterna e o amor do príncipe, vai até a
Bruxa do Mar, que lhe oferece uma poção, em troca da sua bela voz de sereia. A
Bruxa do Mar avisa-a que, uma vez que ela se torne humana, nunca mais poderá
voltar ao mar e que ao beber a poção ela irá sentir como se uma espada fosse
enfiada no corpo, mas quando se recuperar iria ter um par de pernas capazes de
dançar como nenhum outro humano. No entanto, ela iria sentir constantemente
como se estivesse a andar em facas afiadíssimas, e os seus pés iriam sangrar
terrivelmente. Além disso, ela iria apenas conseguir uma alma se encontrar o
beijo do amor verdadeiro e se o príncipe também a amasse e casasse com ela. Se
não, na primeira madrugada do casamento do príncipe com outra mulher, a Pequena
Sereia morrerá com o coração despedaçado e transformando-se em espuma de mar.
A Pequena Sereia bebe a poção e encontra-se com o príncipe, que se sente
atraído pela sua beleza e graça, mesmo sendo muda. Sabendo que o príncipe adora
vê-la dançar, ela dança mesmo sentindo a sua dor agonizante. Quando o pai do
príncipe o ordena casar com a filha o Rei vizinho, o príncipe diz à Pequena
Sereia que não o irá casar-se, pois este está apaixonado pela jovem do templo,
acreditando ele que foi esta quem o salvou. Verifica-se mais tarde que a princesa
é a jovem do templo, que foi mandada para lá a fim de ser educada. Com isto, o
casamento entre os dois é anunciado.
Eles casam-se, deixando a Sereia de coração partido. Ela se desespera,
desiste de tudo e acredita que apenas a morte seja sua escapatória, mas antes
da madrugada, as suas irmãs aparecem com uma faca de prata que a Bruxa do Mar
lhes deu em troca dos seus longos cabelos. Se a Pequena Sereia esfaquear o
príncipe com a faca e deixar o sangue dele pingar sob os seus pés, ela iria
voltar a ser uma sereia e o seu sofrimento iria acabar.
A Pequena Sereia não tem coragem de matar o príncipe enquanto ele dorme
deitado com sua esposa e, ao chegar à madrugada, ela atira-se no mar. O seu
corpo transforma-se em espuma, mas em vez de desaparecer, ela sente o calor do
sol; ela tinha-se tornado num espírito, uma filha do ar. Os outros espíritos
contam-lhe que ela se tornou num devido ao seu esforço e dedicação ao tentar
ter uma alma eterna.
Rapunzel era o nome de um vegetal, e a mãe de
Rapunzel convence ao marido pegar um pouco dessa planta para que coma, então
ele entra em um jardim proibido, pois sua mulher estava querendo
desesperadamente o vegetal, e esse desejo era um sintoma de sua gravidez. O
Jardim era da propriedade de uma feiticeira, que pegou o homem e o acusou de
furto, ele explicou a situação, mas em troca a bruxa queria que lhe entregassem
a filha que iria nascer.
A Bruxa lhe da o nome de Rapunzel, o nome da planta
que seu pai biológico furtou, então, a vida de Rapunzel com sua nova mãe ia
bem, até que completou doze anos, a Bruxa colocou-a em uma torre, onde era
impossível subir sem uma escada, mas o cabelo de Rapunzel nunca tinha sido
cortado, e era conservado como uma enorme trança. Quando a feiticeira chegava
toda manhã, ela gritava: ‘Jogue suas tranças de ouro Rapunzel’. Assim a menina
jogava, e a Bruxa subia levando comida.
Um dia um príncipe escuta Rapunzel cantando dentro
de sua torre, mas logo avista a Bruxa chegando, e presta bem atenção como ela
faz. Depois que ela vai embora, o príncipe diz a mesma coisa, e Rapunzel joga
novamente as tranças, ele sobe e assim começa um namoro, depois de algumas
visitas, o namoro é regado a sexo até que Rapunzel fica grávida, e não conhece
os mistérios de um parto ou uma barriga, então pergunta para sua mãe por que o
seu vestido está crescendo e esta ficando apertado em torno do estomago.
Com raiva, a Bruxa percebe que ela esta se
encontrando com algum homem, ela corta a trança de Rapunzel que a expulsa da
torre, colocando-a em um deserto das proximidades. Depois espera o príncipe
chegar, e joga as tranças de Rapunzel, assim que ele sobe o cabelo, fica frente
a frente com a Bruxa, então ela o empurra lá de cima, e ele cai em espinheiro
que o fura os olhos, assim tornando-se cego.
Rapunzel e o príncipe ficam separados um tempo no
começo, mas depois quando ele caminha mesmo batendo nas arvores, escuta uma
musica como se tivesse escutado pela primeira vez quando conhece Rapunzel,
assim os dois se encontram e as lagrimas de Rapunzel curam a cegueira do
príncipe, logo após isso, ele leva Rapunzel ao sei reino, e podemos dizer que
este é um final feliz, mas ninguém sabe o que aconteceu com a Bruxa ou os
filhos de Rapunzel.
Moral da Rapunzel Original: O amadurecimento de uma criança para a vida
adulta não pode ser interrompido, e as mulheres grávidas podem ter desejos
estranhos enquanto estão grávidas.
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